O Brasil está passando por uma das maiores atualizações no sistema de identificação civil dos últimos anos: a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). E a adesão já é significativa — mais de 30 milhões de brasileiros já emitiram o novo documento, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Diferente do antigo RG, que podia ter numeração diferente em cada estado, a nova identidade utiliza o CPF como número único válido em todo o território nacional. A proposta é simplificar a vida do cidadão, melhorar o acesso a serviços públicos e combater fraudes, já que antes uma mesma pessoa podia ter múltiplos números de RG em estados diferentes.
O que muda com a nova CIN?
O que muda com a nova CIN?Além do CPF como identificador principal, a nova carteira traz tecnologia de ponta para garantir mais segurança e praticidade. Veja o que o novo documento oferece:
- QR Code para checagem rápida de autenticidade
- Assinatura digital com certificação oficial
- Zona de leitura automática (MRZ), igual a passaportes
- Versão digital, acessível por aplicativo
- Inclusão opcional de dados como tipo sanguíneo, nome social e condições de saúde ou deficiência
Documento físico e digital com o mesmo valor
A CIN pode ser usada tanto no papel quanto pelo celular, e as duas versões têm o mesmo valor legal. Para acessar a identidade digital, é só baixar o app oficial da CIN (disponível para Android e iOS) ou acessá-la via aplicativo Gov.br.
O legal é que mesmo sem internet você consegue mostrar sua identidade digital em modo parcial, com CPF, nome completo e data de nascimento. Então, com conexão, dá pra verificar tudo, incluindo QR Code e autenticidade completa do documento.
Primeira via é gratuita
Para quem ainda não fez, a boa notícia é que a primeira via da CIN é 100% gratuita. Basta ter o CPF regularizado, apresentar a certidão de nascimento ou casamento e agendar atendimento no órgão responsável do seu estado — que, em muitos casos, já oferece agendamento online. A segunda via, em caso de perda ou dano, pode ter cobrança de taxa, dependendo da legislação local.
CIN vai substituir o RG? Sim. Mas com prazo
Apesar de já estar em vigor, a troca não é obrigatória imediata. Os RGs antigos continuam válidos até 28 de fevereiro de 2032, mas a recomendação é que todo mundo faça a atualização gradualmente. E quem depende de benefícios sociais, como o Bolsa Família, por exemplo, deve ficar atento: a nova identidade será usada como base para cadastros, concessões e renovações desses benefícios.
Destaque para pessoas com deficiência
Outro ponto importante é a inclusão de dados de pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, a nova CIN permite indicar essas condições, o que pode facilitar o acesso a direitos, serviços prioritários e atendimentos especializados.
Vale a pena fazer?
Sim. A CIN é mais segura, moderna e vai se tornar essencial para o cidadão brasileiro em diversos serviços — desde consultas médicas até transações com bancos e programas sociais. E como a primeira via é gratuita, não tem por que deixar para depois. Quer saber mais sobre como emitir a sua CIN? É só acessar o site oficial: gov.br
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